Brasil| Governo Temer desmonta Polícia Federal na Lava Jato
O
Governo de Michel Temer desmobilizou a Polícia Federal na Operação Lava Jato em
Curitiba. Segundo apurou a coluna Esplanada do portal UOL, nos últimos três
meses, houve gradativa troca de subordinados dos investigadores, 'convites'
para direções em superintendências e remanejamentos forçados de delegados.
Nos
últimos meses foram remanejados da equipe os delegados Eduardo Mauat, Duílio
Mocelin e Luciano Flores (o que levou o ex-presidente Lula da Silva sob
condução coercitiva).
Márcio
Ancelmo, o coordenador, é o último bastião da equipe e foi convidado para ocupar
um alto cargo na direção da corporação. Érika Marena, a ex-chefe do grupo – e
que deu nome à operação – acaba de ser remanejada contra sua vontade para
Florianópolis.
Contudo,
apesar da comprovação de troca de cargos e mudanças na equipe da PF, divulgada
pela coluna Esplanda, a Assessoria de imprensa da DPF disse que a informação
não é a realidade nos âmbitos da corporação e questionou a nota.
Nesta
noite, a PF enviou uma nota oficial. Confira na íntegra:
''A
Polícia Federal repudia veementemente o teor da nota “Governo desmonta a
Polícia Federal na Lava Jato em Curitiba”, veiculada hoje (24/11) pela Coluna
Esplanada.
Ao
contrário do informado pelo jornalista Leandro Mazzini, não ocorreram
remanejamentos forçados de delegados.
Conforme
nota divulgada durante a deflagração da 31ª fase da operação em julho deste ano
e amplamente divulgada pela imprensa, os delegados Eduardo Mauat da Silva e
Duílio Mocelin Cardoso retornaram às suas unidades de origem e foram
substituídos por autoridades policiais com larga experiência em investigações
internacionais que envolvam crimes financeiros e lavagem de dinheiro.
Os
delegados Luciano Flores e Érika Marena aceitaram espontaneamente os convites
feitos, respectivamente, pelos superintendentes regionais no Espírito Santo e
em Santa Catarina para assumirem funções importantes nas unidades mencionadas.
Ambos se sentiram honrados com os novos trabalhos.
Sobre
o delegado Márcio Ancelmo, não é verdade que ele tenha recebido convite para
ocupar “um alto cargo na direção da corporação”.
A
PF também rejeita a afirmação de que a equipe passou a contar com delegados
jovens e inexperientes. A formação e capacitação dos policiais federais é
referência mundial. No caso da Operação Lava Jato, é fato público e notório o
alto grau de capacidade técnica de todos os servidores envolvidos na
investigação.
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