O
juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro, marcou hoje (28) as
audiências de testemunhas na ação penal a que ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, sua mulher, Marisa Letícia, e outras seis pessoas respondem na Operação
Lava Jato. Com isso, os depoimentos de testemunhas de acusação e de defesa
serão realizados nos dias 21, 23 e 25 de novembro em Curitiba, onde as
investigações estão centralizadas.
Entre
os depoentes estão réus que assinaram acordos de delação premiada, como o
ex-senador petista Delcídio do Amaral, o empresário Fernando Baiano e os
ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró e Pedro Barusco,
além do ex-deputado federal Pedro Corrêa.
Na
ação penal, Lula é acusado pela força-tarefa de procuradores da Lava Jato de
receber R$ 3,7 milhões de propina de empresas envolvidas no esquema de
corrupção da Petrobras, por meio de vantagens indevidas, como a reforma de um
apartamento tríplex no Guarujá (SP), e pagamento de despesas com guarda-volumes
para os objetos que ele ganhou quando estava na Presidência. As vantagens
teriam sido pagas pela empreiteira OAS.
Também
foram denunciados pelo Ministério Público Federal o presidente do Instituto
Lula, Paulo Okamotto,; o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro; além de Agenor
Franklin Magalhães Medeiros, Paulo Roberto Valente Gordilho, Fábio Hori
Yonamine e Roberto Moreira Ferreira, todos ligadas à empreiteira.
A
denúncia foi aceita pelo juiz Moro no dia 20 de setembro. Na ocasião, a defesa
de Lula disse que a decisão não causou surpresa. “Nem mesmo os defeitos formais
da peça acusatória e a ausência de uma prova contra Lula, como amplamente
reconhecido pela comunidade jurídica, impediu que o referido juiz levasse
adiante o que há muito havia deixado claro que faria: impor a Lula um crime que
jamais praticou”, disseram os advogados.
Do Noticias ao minuto
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