Policiais
civis da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e
Adolescente, prenderam na manhã desta quinta-feira (01), um homem até então
identificado apenas como Deuel, que é acusado de envenenar o achocolatado
Itambezinho, que causou a morte do menino R.C.S.S, de 02 anos, na última
quinta-feira (25).
Segundo
informações da Polícia Civil, Deuel teria envenenado o produto com a intenção
de matar Adônis, vizinho do menino que morreu vítima do envenenamento. Adônis, no
entanto teria vendido à família do menino, as cinco unidades de achocolatado,
que teria recebido de Deuel. Conforme a Polícia, todos moram na mesma rua no
Parque Cuiabá, na capital.
Conforme
informações preliminares, Adônis era foragido da Justiça, já que tinha mandado
de prisão em aberto, decretado contra ele.
O CASO
A
mãe do menino contou à Polícia que o filho começou a passar mal minutos após
ingerir o líquido, o menino teria apresentado falta de ar, ficando com o “corpo
mole e com princípio de desmaio”. A criança foi levada para atendimento na
Policlínica do Coxipó, onde por cerca de uma hora os médicos tentaram
reanimá-lo. A criança não resistiu e foi a óbito no local.
A
mãe relatou que bebeu um pouco do achocolatado e também passou mal, sentindo
tonturas e náuseas, assim como o tio da criança, que chegou a ser encaminhado à
uma unidade hospitalar.
Diante
dos fatos a Polícia passou a investigar a hipótese de envenenamento. Foram apreendidas
as cinco caixas do achocolatado,q ue estavam com a mãe, sendo três fechadas e
duas abertas - uma vazia, por ser a ingerida pela vítima. Todas foram
encaminhadas para a análise da Perícia Oficial e Identificação Técnica
(Politec).
PAVOR NACIONAL
A
repercussão do caso levou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a
determinar o recolhimento, em todo o território nacional do lote MA 21:18 do
achocolatado Itambezinho. A medida ocorreu após o alerta da Vigilância
Sanitária de Mato Grossso, que já havia determinado a retirada do mesmo lote de
todas as unidades comerciais, que vendem o produto no estado.
Além
do recolhimento, a Anvisa ainda proibiu a comercialização do produto pelo
período de 90 dias, conforme publicado no Diário Oficial da União que circula
nesta segunda-feira (29).
Do Reporte MT
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