Elas| Conheça e saiba como funcionam os métodos contraceptivos de longa duração
Existem
muitas maneiras de prevenir gravidez: camisinha, pílula anticoncepcional,
diafragma, DIU, entre muitos outros. Cada um dos métodos contraceptivos tem
suas vantagens e desvantagens, cabendo ao médico e paciente chegarem a um
acordo de qual é o preferido e mais indicado a cada mulher.
Os
métodos contraceptivos de longa duração, como o próprio nome já diz, têm uma
ação prolongada e podem ser alternativas para as mulheres que não se lembram ou
se incomodam ao tomar todos os dias a pílula anticoncepcional.
As
opções deste tipo de contracepção são três: implante subcutâneo, dispositivo
intrauterino de cobre – conhecido como DIU –, e o sistema intrauterino(SIU),
que também é chamado de DIU com hormônio.
Como
estes métodos não dependem que a mulher lembre de tomá-las ou de qualquer outro
fator que impeça o uso diário, eles são considerados pela Organização Mundial
da Saúde (OMS) os mais eficazes – e o implante subcutâneo está em primeiro
lugar na taxa de eficácia.
“O
uso de qualquer um deles é reversível: seu uso pode ser interrompido em
qualquer momento se a mulher desejar ser mãe”, esclarece a ginecologista
Cristina Guazzelli, professora da Escola Paulista de Medicina. Ela afirma que a
fertilidade feminina volta ao normal logo após a retirada do implante
subcutâneo, DIU ou SIU.
Implante subcutâneo
Um
bastonete flexível com quatro centímetros de comprimento e feito de EVA é
colocado sob a pele do braço, explica Cristina. Ele libera o etonogestrel, um
hormônio sintético, derivado da progesterona. “O hormônio é liberado
gradualmente no organismo, com o intuito de inibir a ovulação”, diz a
ginecologista sobre seu funcionamento.
A
duração da contracepção do implante cutâneo é de três anos e a taxa de eficácia
na prevenção da gravidez é muito alta. Segundo pesquisas, apenas uma mulher
engravidou a cada 2 mil que usaram o implante por um ano.
DIU e SIU
Ambos
são dispositivos inseridos no útero, na cavidade intra uterina, com a
finalidade de impedir a gravidez e são conhecidos popularmente como DIU. O
processo de colocação deles pode ser realizado em um consultório por um
ginecologista. “Eles tornam o útero um ambiente hostil aos espermatozóides e,
assim, evitam a chegada deles às trompas”, afirma Cristina.
O
dispositivo de cobre não tem hormônios e impede a gravidez porque é um metal
espermaticida e tem a duração com função contraceptiva por até 10 anos no corpo
da mulher.
O
SIU, chamado de DIU hormonal, libera progesterona de forma gradativa, por cinco
anos no útero. “Ele altera a secreção do colo do útero, impedindo a penetração
dos espermatozoides”, fala a ginecologista.
De
acordo com Cristina, os dois métodos com hormônio – SIU e implante – podem
alterar a menstruação “produzindo um sangramento irregular com uma tendência a
diminuição”.
É
importante procurar um médico antes de escolher qual o melhor método
contraceptivo.
Do G1
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