Política| Presidente de comissão prorroga em um dia prazo para defesa de Dilma
O
presidente da comissão de impeachment do Senado, Raimundo Lira (PMDB-PB),
decidiu nesta terça-feira (26) prorrogar em um dia o prazo para que a defesa da
presidente afastada Dilma Rousseff entregue as alegações finais na fase
intermediária do processo que a petista enfrenta.
O
prazo inicial para a entrega da defesa se encerraria nesta quarta (27), mas
agora Dilma terá até as 18h30 desta quinta (28) para entregar o documento. Lira
confirmou o novo prazo ao G1 por telefone.
Mais
cedo, a defesa da presidente afastada protocolou um pedido ao colegiado
solicitando mais dois dias para que as alegações finais fossem entregues.
No
documento, a defesa de Dilma alegou que enfrentou problemas para acessar o
processo eletrônico no site do Senado que, segundo os advogados, ficou
indisponível por dois dias.
Na
visão dos advogados da petista, portanto, o prazo para entrega das alegações
finais, que deveria se encerrar às 18h desta quarta, teria de ser estendido por
mais dois dias.
O
advogado de Dilma, o ex-ministro José Eduardo Cardozo, afirmou que o problema
no site do Senado impossibilitou o acesso da defesa a documentos
“imprescindíveis para análise e confecção das alegações finais” da presidente
afastada.
Ao
G1, Lira afirmou que, após o pedido de Dilma, conversou com o relator do
processo, o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), e decidiu prorrogar o prazo em
um dia devido ao problema no site do Senado. Ele disse ainda que o novo prazo
não atrasará o cronograma da comissão.
"Dei
uma prorrogação de 24 horas para as alegações finais defesa. Mas não vai
interferir em nada no cronograma de funcionamento da comissão. Esse prazo vai
apenas encurtar 24 horas no tempo disponível para o relator que, inclusive,
está no exterior. Já falei com ele, ele concordou comigo. Chegamos à conclusão
de que era importante dar esse prazo para que mantivesse o princípio da ampla
defesa e evitar qualquer tipo de judicialização", disse Lira.
"O
site [do Senado] ficou 36 horas fora para manutenção. Você dá 24 horas porque,
dificilmente, nessas 36 horas que ficou fora, se o site estivesse no ar,
haveria uma consulta durante 24 horas. 24 horas é para atender o princípio do
pleno direito de defesa", explicou o senador.
Do G1
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