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Mato Grosso| Professores da UFMT fazem ato por aumento salarial de 28% em Cuiabá

Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) fizeram um ato público na quinta-feira (28), em frente a sede da reitoria do campus Cuiabá. A categoria reivindica o cumprimento de uma ação judicial que concede a implementação de 28,86% ao salário dos servidores. Segundo a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat), cerca de 200 professores compareceram à manifestação, que durou aproximadamente 3 horas.

Em nota, a UFMT informou que não pode efetuar o aumento salaria, porque depende de uma autorização da Procuradoria Federal.

Segundo a Adufmat, os professores pedem a execução da implementação salarial de 28,86%,  a todos os docentes da instituição. O valor, segundo o órgão, é referente a uma ação movida pelos servidores há 22 anos. Em 2016, a Justiça determinou que a UFMT realizasse a implementação. A pena, em caso de descumprimento, é multa diária de R$ 10 mil.

Além disso, os professores também cobram que a reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder, intervenha na cobrança da execução da decisão judicial ou que denuncie a falta de  poder financeiro e político da universidade. No ato, os professores não descartaram uma nova greve.

No ano passado, a UFMT passou pela maior greve da história da instituição, que durou 139 dias. O calendário de aulas atrasado em, pelo menos, quatro meses, e iniciou o semestre letivo 2016/1 em junho.

Outro lado

A UFMT, informou por meio de assessoria, que ao receber a intimação para o cumprimento da determinação judicial, solicitou a reabertura do sistema para confeccionar as novas folhas de pagamento já com o aumento. A Procuradoria Federal de Mato Grosso, que emite a ordem de pagamento, no entanto, foi questionada pelo Ministério do Planejamento e Gestão (MPOG) sobre a abrangência da ação.


Segundo o órgão, o reajuste salarial garantido pela Justiça só deveria ser pago aos  servidores que trabalhavam na instituição à época em que a ação judical foi movida, em 1993. Ainda segundo a UFMT, a reitoria não tem autonomia para determinar a inclusão dos docentes, em desconformidade com Procuradoria Federal de Mato Grosso.

Do G1

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