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Brasil| PF deflagra operação contra tráfico internacional de drogas em 3 estados

A Polícia Federal (PF) realiza uma operação contra o tráfico internacional de drogas desde a manhã desta quarta-feira (29) no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Estão sendo cumpridos 81 mandados judiciais, sendo 14 de prisão preventiva, 17 de busca e apreensão em imóveis, 43 de busca e apreensão de veículos e 7 de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento.

Até as 7h25, onze pessoas tinham sido presas, segundo a PF.

A investigação começou em janeiro do ano passado e identificou que um dos grupos responsáveis pelo transporte de cocaína estava instalado em Londrina, no norte do Paraná. Eles distribuíam o entorpecente para o Brasil, Bolívia, Colômbia e Espanha. Um casal boliviano, responsável pelo envio de cerca de duas toneladas de cocaína por mês ao Brasil, foi preso no decorrer das investigações.

De acordo com a PF, o transporte da cocaína era feito em caminhões e carretas com fundos falsos, que normalmente levavam cargas lícitas na tentativa de driblar a fiscalização. Os motoristas que faziam as viagens sabiam da irregularidade.

O nome da operação foi batizado de Quijarro, uma referência à cidade boliviana que faz fronteira com Cortumbá e de onde partia a droga para o Brasil. As cidades alvo são Londrina e Araucária, no Paraná; Corumbá, no Mato Grosso do Sul; e Martinópolis, Presidente Prudente e capital, em São Paulo. A ação conta com a participação de 150 policiais federais.

Além de tráfico internacional de drogas, também estão sendo investigados crimes como lavagem de dinheiro, associação para o tráfico, falsificação de documentos públicos e privados, furto, roubo, homicídio e organização criminosa. Se forem condenados, os presos poderão cumprir mais de 20 anos de prisão.

Apreensões

Desde o início das investigações já foram apreendidas mais de três toneladas de cocaína.  Também foram sequestrados cerca de 10 milhões de dólares do núcleo boliviano da quadrilha e foram identificados no Brasil os imóveis que eram utilizados como uma espécie de depósito de carregamento, descarregamento e confecção de fundos falsos.


Sete imóveis no Brasil já foram identificados e diversas contas bancárias dos investigados também foram bloqueadas.


Do G1

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