Desemprego afeta mais os jovens, diz estudo do Ipea
Levantamento
do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que os jovens entre
14 e 24 anos são os mais afetados pelo desemprego. No 4° trimestre de 2015 o
índice era de 15,25% e passou para 26,36% no 1° trimestre deste ano.
No
primeiro trimestre de 2016, segundo o IBGE, a taxa de desemprego alcançou
11,2%, 3,2 pontos percentuais acima do observado no mesmo período do ano
anterior.
O
estudo, que analisa estatísticas sobre emprego e renda usando microdados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc) e do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged), dividiu a população entre 14 e 24
anos entre ocupados, desocupados, aqueles que só estudam e os chamados
“nem-nem”, ou seja, aqueles que nem estudam nem participam da força de
trabalho.
A
proporção de jovens ocupados vem caindo desde 2013, de acordo com a Pnadc. Após
atingir um pico de 44% no terceiro trimestre de 2012, os jovens ocupados eram
37% no primeiro trimestre deste ano.
Segundo
o Ipea, até 2015, a queda na ocupação era mais reflexo do aumento dos que
apenas estudavam do que da elevação de desempregados.
Os
jovens que somente estudavam subiram de 35% em 2012 para 38,2% no último
trimestre de 2014 e recuaram novamente até 36,3% no início deste ano.
Por
outro lado, a proporção de jovens desocupados oscilava em torno de 8% até 2015
e alcançou 13,2% em 2016. Já a parcela de jovens nem-nem oscilou em torno de
13% durante o período.
Do G1
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