O
ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse nesta segunda-feira (29) que a ação
contra focos do mosquito Aedes aegypti esteve presente em 79% dos domicílios
urbanos brasileiros. A meta do governo federal era visitar 100% das casas até o
fim de fevereiro. A ação foi efetiva em 64% dos casos. Em 15% dos lares do
país, não havia ninguém na residência.
Segundo
o ministro, a prioridade é estar presente nas capitais e nas cidades com mais
de 50 mil habitantes com incidência de dengue igual ou maior a 100 casos por 100
mil habitantes, entre novembro e dezembro de 2015.
De
acordo com o ministro, não há prazo para que todas as residências sejam
inspecionadas. Castro diz que as ações são de responsabilidade de estados e
municípios.
“Vários
estados já conseguiram visitar 100% das residências. Nos que não fecharam,
estamos estimulando, ligando e permanentemente cobrando e exigindo [das salas
estaduais criadas para monitorar o avanço das doenças relacionadas ao Aedes].”
As
visitas podem ser feitas por agentes comunitários de saúde, membros do Exército
ou da Polícia Militar, por exemplo. Em dezembro passado, o governo tinha
estabelecido que visitaria todos os imóveis até o fim de janeiro. Ao fim do
primeiro prazo, o secretário-executivo do ministério, Neilton Oliveira, negou
que a meta tenha sido descumprida. “Não há insegurança e não há nenhum atraso.
A gente está tranquilo”, disse. “A prioridade não é matar o mosquito. É não
deixá-lo nascer.”
O
mosquito Aedes aegypti pode transmitir dengue, febre amarela, chikungunya e o
vírus da zika – ligado à microcefalia.
Do G 1
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