Motoristas e comerciantes denunciam condições precárias da MT-100
Os
motoristas que trafegam pela MT-100, no trecho que liga Alto Araguaia a Alto
Taquari, continuam sofrendo com a falta de estrutura da estrada. Uma viagem que
duraria cerca de 1h leva atualmente 2h30 devido aos buracos e a falta
sinalização.
“Este
trecho de Alto Taquari para Alto Araguaia fazíamos em torno de 40 minutos, não
passava de 1h, quando a pista era boa, hoje demoramos cerca de 2h30. Este
trajeto está bem precário, eles fizeram uma operação tapa-buracos, porém não é
de qualidade”, disse José Tarlle Frank, motorista.
Essa
situação da estrada não é somente em período de chuva e se arrasta por anos.
Quem depende do trajeto tem que correr riscos e arcar com os estragos, o que
para a sociedade de Alto Taquari só traz prejuízos a cidade.
Para
o presidente da Associação Comercial de Alto Taquari Erocy Scaini, o município
perde muito com essa falta de estrutura. “Temos hoje a base de petróleo que
movimenta um grande volume de combustível e estamos perdendo este movimento por
falta de estrada, a rodovia MT-100 não dá condições, com isso eles tem
carregado o petróleo em Alto Araguaia dando prejuízo a Alto Taquari”, afirmou
Erocy.
Além
dos caminhões que estão optando em realizar o carregamento no município
vizinho, o tráfego de carros de passeios também diminuiu, o que vem trazendo
prejuízo aos hotéis e restaurantes do município.
“Temos
uma preocupação com o setor comercial, com o pequeno comerciante de Alto
Taquari, o fluxo de carros pequenos diminuiu 40% dentro desta rodovia”,
ressalta o presidente.
A
preocupação não está sendo apenas dos comerciantes ou da própria Associação
Comercial, mas também dos moradores e dos produtores rurais que segundo
informações estão se organizando para realizar a operação tapa buracos no
trecho que liga Alto Taquari até as três divisas.
OUTRO
LADO
A
Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (SINFRA), informou que há um
contrato de Reconstrução do pavimento previsto para ser iniciado após as
chuvas, já que durante esse período a execução dos serviços fica comprometida
por conta do volume de água, afetando a qualidade da obra, algo que a Sinfra tem
priorizado nesta gestão.
Ressaltou
também que o procedimento de execução da obra é de responsabilidade da empresa,
a Sinfra só é a contratante e fiscalizadora da obra.
Quanto
a parceria com os municípios, o plano de trabalho também é a cargo da
Prefeitura, sendo de competência da Sinfra apenas a liberação dos insumos (óleo
diesel e massa asfáltica) para ser realizado os tapa-buracos.
Fonte: Agora MT/ Aparecido Marden
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