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De
2000 a 2014, ocorreram 97 mortes por raios em Mato Grosso, segundo estudo
divulgado na última semana pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O estado é o 7º no ranking de
mortes causadas por raios entre os dez estados onde ELAT possui sensores de
descarga elétrica.
São
Paulo ocupa a 1ª posição com 263 mortes por raios em 15 anos e Minas Gerais
ocupa a 2ª posição com 129 mortes no período. Os outros estados onde o ELAT tem
sensores são Rio Grande do Sul, Pará, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná,
Amazonas e Tocantins.
A
cada 50 mortes por raios no mundo, uma ocorre no Brasil. No país, caem 50
milhões de raios por ano e, de 2000 a 2014, foram 1.789 mortes. A maioria das
vítimas (82%) são homens e a faixa etária mais atingida é de 15 a 24 anos
(43%). A maioria das mortes acontece durante o verão (43%) e a primavera (33%).
O
ano de 2001 registrou 193 mortes por raio nos dez estados com sensores do ELAT,
o maior número desse tipo de morte no período de 15 anos. Já em 2011, foram
registradas 82 mortes, o menor número no período do estudo.
Os
raios atingem principalmente pessoas durante atividades rurais (23%), que estão
dentro de casa (19%), que estão próximas a veículos (11%), jogando futebol (8%)
ou embaixo de árvores (8%).
Incidência e densidade de
raios em MT
O
estudo informa ainda que caem em Mato Grosso aproximadamente 6,8 milhões de
raios por ano, o que coloca o estado no terceiro lugar no ranking geral de
incidência anual de raios. Amazonas e Pará ocupam as primeiras posições, com 11
milhões e 7,38 milhões de raios por ano, respectivamente.
Quanto
à densidade de raios por km², que corresponde à área de todo o estado divido
pela quantidade de raios que caem ao ano, Mato Grosso ocupa a 8ª posição entre
todos os estados brasileiros, com uma média de 7,54 raios por km² ao ano. O 1º
lugar é ocupado por Rio Grande do Sul (18,38 raios por km²/ano) e o 2º por
Santa Catarina (12,33 raios por km²/ano).
Alto
Araguaia é o município onde o ELAT registrou a maior densidade de descargas em
15 anos, chegando a 14,37 km²/ano, seguido por São José do Xingu (13,63
km²/ano), Santo Antônio do Leverger (13,21 km²/ano), Jaciara (11,9 km²/ano) e
Itiquira (11,81 km²/ano). De acordo com o ELAT, uma densidade de raios acima de
cinco é considerada alta e acima de dez é muito alta.
Fonte: G1
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