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Saúde:Como amenizar o inchaço durante a gravidez


As impressões das gravidinhas sobre o inchaço durante a gestação variam: parecia um balão, fiquei igual a um planeta, meu pé era de um elefante, estava como um pão saindo do forno. Segundo o ginecologista Gustavo Ventura Oliveira, a retenção de líquido, esse mal que acomete muitas grávidas, ocorre porque os hormônios da gestação promovem uma grande modificação no organismo materno, como uma maior quantidade de sangue circulando, o ganho de peso e a alteração na filtração dos rins.

“O inchaço – ou edema – é comum na gestação, mas é preciso que o médico, durante as consultas de pré-natal, afaste outras doenças, como anemia, diabetes gestacional, alteração cardíaca, renal, no fígado e hipertensão na gestação, que é a pré-eclâmpsia, doença que pode provocar o parto prematuro trazendo riscos para a gestante e o bebê”, diz o especialista.

Esse foi o caso de Maria Beatriz Luminati, que, com 33 semanas, descobriu que estava com pressão alta. “Cortei o sal, fiquei de repouso e fiz sessões de drenagem linfática. No meu caso, o remédio para controle da pressão também ajudou”, diz.

Segundo o médico Gustavo Ventura, o ganho de peso excessivo é o principal fator de risco para o inchaço. “Portanto uma dieta equilibrada, com restrição de sódio e com boa oferta hídrica, além de atividade física regular, pode auxiliar a prevenir essa queixa”.

O quadro de inchaço de Laís Caldeira começou a partir das 28 semanas e foi se agravando até o final de gestação – e ainda persistiu por quase um mês após do parto. Ela optou por cortar o sal, o açúcar e passou a tomar quase cinco litros de água por dia. “Voltei para a ioga e fazia alongamento todo dia de manhã. Diariamente, colocava os pés para cima à noite, deitada no chão com as nádegas na parede”, conta.


De olho no prato

O nutrólogo Fernando Bacalhau explica que as gestantes precisam redobrar a atenção com a alimentação e controlar a ingestão de sal, que leva à retenção de líquido. “Seu consumo deve ser moderado durante os noves meses.”

Segundo o especialista, o recomendado é apostar nos alimentos diuréticos e evitar embutidos e processados, em conserva – como azeitona, pepino, alcaparra –, queijos amarelos, carnes defumadas, temperos industrializados e refrigerantes.


Obrigatório no cardápio

- Vegetais verde-escuro: ricos em magnésio, clorofila e antioxidantes que ajudam na circulação sanguínea. Inclua de quatro a cinco porções por dia.

- Alface, tomate, pepino, cenoura, aipo, chuchu E espinafre: diuréticos e ajudam o organismo a eliminar os líquidos. Consuma diariamente.

- Frutas: uva, maçã, maracujá, limão, pêssego e abacaxi também não podem faltar na alimentação da gestante. Além de ajudarem na manutenção do peso, as frutas são diuréticas.

- Chás: capim-limão, dente-de-leão: são diuréticos, colaboram para o bom funcionamento dos rins e ainda estimulam a eliminação dos líquidos acumulados no corpo.

- Banana, granola, damasco, ameixa: carboidratos complexos que ajudam a regular o organismo e mantêm o açúcar mais tempo no sangue, promovendo energia.



Fonte: Portal Vital 

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