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| Evanderly Lima (detalhe) é acusado de matar magistrada com três tiros, dentro do Fórum de Alto Taquari |
O julgamento do enfermeiro
Evanderli Oliveira Lima,45, acusado de matar a esposa e juíza Glauciene Chaves
de Melo durou mais de dez horas e foi realizado no auditório do Fórum no município
de Alto Araguaia (60 km de onde o crime aconteceu em 07 de junho de 2013).
Por
se tratar de crime doloso contra a vida, o réu foi levado a júri popular. a sentença foi anunciada pelo juiz Carlos Ferrari no início da madrugada desta quarta-feira (29), o réu foi condenado a 18 anos seis meses de reclusão.
De acordo com o juiz Carlos
Augusto Ferrari, o Tribunal do Júri é uma das principais manifestações da
democracia no país e está previsto no Código de Processo Penal. Vão ao
julgamento popular réus acusados de crimes dolosos contra a vida, tentados ou
consumados.
Entenda o caso - Evanderly de OLiveira Lima é
ex-marido da juíza Glauciane Chaves de Melo, que foi assassinada dentro do
Fórum de Alto Taquari em 2013. Ele é acusado de ter praticado crime de
homicídio qualificado por motivo torpe, com utilização de recursos que
impossibilitaram a defesa da vítima. De acordo com o processo, ele invadiu o
local de trabalho da vítima na tentativa de reatar o relacionamento. Após uma
discussão, Evanderly atirou três vezes em Glauciane e fugiu.
O acusado ficou foragido por três dias e foi
capturado pela polícia no meio da mata. Ele foi preso em 10 de junho de 2013 e
pronunciado em setembro do mesmo ano pelo juiz Luis Felipe Lara de Souza, da
comarca de Alto Taquari. Na decisão, o magistrado considerou a existência de provas
convincentes do crime e indícios suficientes da autoria.
Inicialmente o julgamento seria realizado na
comarca de Alto Taquari, localidade do crime. Mas, a pedido da defesa, o júri
foi transferido para Alto Araguaia. A alegação foi de que o crime causou grande
comoção social na cidade e que isso poderia prejudicar o julgamento.
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Fonte: TJMT
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