quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
Retrospectiva 2014: as dez matérias mais lidas no Blog Alto Taquari em Pauta
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Após ano conturbado prefeito de Alto Taquari tem férias aprovadas por vereadores
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Prefeitura de Alto Taquari questiona na justiça repasse de ICMS aos município
domingo, 28 de dezembro de 2014
Apenas 1 colégio público está entre os 30 melhores de MT
sábado, 27 de dezembro de 2014
Preços do etanol nos postos de Mato Grosso caem na semana, diz ANP
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Teste da linguinha em recém-nascidos passa a ser obrigatório
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
Um Natal de luz e amor
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
9 tradições de Ano Novo e seus significados
Fome cai pela metade em nove anos no Brasil
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Principais concursos previstos para 2015
Relembre os 28 momentos mais importantes das eleições deste ano
Morte de Campos, altos e baixos de Marina Silva, o sucesso dos memes e ódio nas redes sociais estão na lista; confira
As eleições 2014 conquistaram o título de disputa mais acirrada da história. Fatos trágicos, como a morte de Eduardo Campos, alteraram drasticamente o curso da corrida eleitoral. E a internet que virou palanque do humor com selfies e memes e que protagonizou o surto de ódio contra nordestinos. Foi neste pleito também que a eficiência das pesquisas eleitorais foi questionada após o resultado do 2º turno, que colocou Dilma Rousseff (PT) contra Aécio Neves (PSDB) pela Presidência da República. Abaixo a lista, em ordem cronológica de acontecimentos, os pontos de maior destaque da campanha.
No início da corrida presidencial, o cenário era dominado pela antiga briga entre PT e PSDB. A presidente Dilma Rousseff, segundo o Ibope, venceria no primeiro turno das eleições com 43% das intenções de voto contra 15% de Aécio Neves (PSDB). Eduardo Campos (PSB) registrava 7%.
No dia 20 de julho, a campanha do tucano sofreu com a denúncia de ter beneficiado familiares com a construção do Aeroporto de Cláudio, no interior de Minas, dentro da fazenda do seu tio-avô. Construído durante sua gestão, o governo mineiro gastou quase R$ 14 milhões na obra. "Investimentos foram feitos dentro da lei", afirmou Aécio.
O Santander protagonizou a primeira gafe da eleição quando enviou aos clientes "vips" um texto dizendo que vitória de Dilma "deve piorar a economia brasileira". O banco chegou a anunciar a demissão dos envolvidos. A liderança da petista incentivou “ataques especulativos” do mercado financeiro e a bolsa de valores oscilou com pesquisas eleitorais.
Depois dos candidatos, os autorretratos ganharam o posto do segundo ator mais importante das eleições. Nos compromissos de agenda pública, políticos investiram pesado nas selfies para conquistar popularidade e "curtidas" na internet.
As primeiras especulações sobre a Marina Silva assumir a chapa surgiram um dia depois do acidente. E o clima de comoção impulsionou a campanha e a colocou como responsável por romper a polarização PT/PSDB do poder. A frase de Campos ‘Não vamos desistir do Brasil’ virou tema e jingle de sua campanha.
A primeira ameaça à reeleição petista. Fruto da comoção e com a imagem de Campos viva, Marina chegou a 21% das intenções de voto, empatando com Aécio, e com chances de vencer Dilma no 2º turno, com 47% preferência contra 43% da presidente.
O deputado mais votado da história voltou a ganhar os holofotes em busca da reeleição. Com sátiras de Roberto Carlos, Pelé e Star Wars, o humorista foi destaque no horário eleitoral gratuito e reafirmou o humor como uma estratégia política. E colecionou processos judiciais.
Em diversas ocasiões, Marina não abandonou a imagem de sua agremiação, a Rede, e isso gerou uma instável relação com o PSB. O abandono de seu então coordenador de campanha Carlos Siqueira evidenciou a turbulência. Ele deixou o cargo e acusou Marina de desrespeitar a legenda que a acolheu. Luiza Erundina foi nomeada para o cargo.
O primeiro encontro dos presidenciáveis virou piada na internet. Inexpressivos nas pesquisas, Luciana Genro (PSOL) e Eduardo Jorge (PV) dominaram as redes sociais. A primeira ficou "chateada" por não ser questionada por nenhum rival e Jorge ganhou destaque pelos seus gestos e falas rápidas, inspirando diversos memes.
Um dia após Marina divulgar seu programa de governo em que defende que casamento gay vire lei na Constituição, o partido decidiu substituir trecho do capítulo sobre os direitos LGBT. A mudança foi classificada pelo partido como "erro processual na editoração" e virou munição aos rivais na disputa.
Logo após a crise na campanha de Marina, Dilma e Aécio anunciaram a criminalização da homofobia e criticaram a postura da rival. Foi a primeira vez que os direitos LGBT viraram pauta em uma eleição. Defensores da causa gay reconhecem avanço com o novo debate em sociedade.
Em posição de ataque, Dilma colocou Marina no foco do encontro entre presidenciáveis no SBT. A então favorita foi citada como inexperiente e inconstante, relembrando a crise com a causa LGBT. Os ataques refletiram nas intenções de voto e a ex-senadora registrou a primeira queda.
A um mês do primeiro turno, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobas, Paulo Roberto Costa, divulgou lista com dezenas de parlamentares e governador que teriam recebido propina de contratos da estatal. Aécio Neves chamou o caso de "novo mensalão", mas não teve impacto nas pesquisas.
Antes com participação tímida, artistas participaram de eventos e oficializaram apoio aos três presidenciáveis. Cantores da MPB, escritores, atores e intelectuais se dividiram entre Dilma, Aécio e Marina.
Herdeira do Banco Itaú, Neca Setúbal é braço-direito de Marina. A relação com os banqueiros também virou arma nas mãos do PT, que hoje relaciona Neca à decisão da ex-senadora de apoiar a independência do Banco Central. Rivais e analistas acusaram Marina de estar a serviço dos interesses dos bancos.
Com o fim da polarização PT e PSDB, Marina conquista a oposição ao governo Dilma, duas ex-ministras de Lula. Questionada sobre nova crítica de Lula, que disse que a neosocialista pode perder por suposta instabilidade, Marina provocou e disse que não debate com os "auxiliares" de Dilma e Aécio.
A guerra pela Presidência entre Dilma e Marina ganhou tom pessoal no dia 22 de setembro. Num discurso sobre desigualdade no embate político, Marina alfinetou a presidente a comparando com uma mangangá, um zangão "fortinho", e se colocou como o carapanã, um frágil mosquito. Clique aqui e veja a resposta do PT.
O candidato do PRTB à Presidência, Levy Fidelix, disparou um discurso homofóbico no debate entre presidenciáveis da Record. Questionado sobre união homoafetiva por Luciana Genro, ele disse ser contra e que "aparelho excretor não reproduz". A fala gerou ódio nas redes sociais e ganhou repercussão na imprensa internacional.
Com Marina minada por ataques petistas, em maioria, e tucanos, Aécio Neves viu seu nome crescer nas últimas pesquisas de intenção de voto. No dia anterior ao primeiro turno, o concorrente do PSDB ultrapassa Marina pela primeira vez desde a oficialização da candidatura da ex-ministra de Lula.
Os dois maiores colégios eleitorais do País, São Paulo e Rio tiveram resultados surpreendentes em relação às pesquisas. Em São Paulo, por exemplo, Padilha (PT) fez campanha oscilando entre 7% e 11%, segundo Datafolha. Nas urnas, ele saiu com 18,22%. Diferenças expressivas ocorreram também na Bahia, no RS e no Amazonas.
Como ocorreu em 2010 com a eleição de Dilma Rousseff, internautas escreveram mensagens de ódio contra beneficiários do Bolsa Família. O ex-presidente FHC chegou a dizer que o eleitor do PT é "menos informado". No mesmo período, o iG revelou o Dignidade Médica, grupo que pregou holocausto e castração química a nordestinos.
Logo após o primeiro turno, petistas e tucanos disputaram Marina Silva. O apoio veio após uma semana de negociações e um dia depois de Aécio assumir uma série de compromissos colocados por Marina como condição para apoiá-lo. Já a família Campos declarou um dia antes por meio de carta.
Encontros entre Dilma e Aécio ficaram marcados por acusações agressivas e denúncias de corrupção. O Estado de Minas Gerais dominou os debates. A petista usou inúmeras oportunidades para criticar a gestão do tucano como governador. Aécio rebateu chamando Dilma de conivente com o escândalo da Petrobras.
Marina Silva surpreendeu a todos com um novo visual durante coletiva em São Paulo. A ex-senadora abandonou o tradicional coque e adotou um rabo de cavalo para prender os cabelos, relembrando os tempos que era ativista ambiental no Acre. Ela usou uma gripe para justificar o penteado.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Profissionais liberais terão de identificar CPF de clientes
Apartir de 1º de janeiro, os profissionais liberais terão de informar à Receita Federal o CPF dos titulares para os quais prestaram serviços.
A medida consta da Instrução Normativa 1.531, publicada hoje (22) no Diário Oficial da União.
A novidade vale para médicos, dentistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, advogados, psicólogos e psicanalistas que usarão o Carnê-Leão em 2015 para comprovar renda na Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física em 2016.
Por meio de um programa de computador, os profissionais liberais exportam os dados do Carnê-Leão para a declaração de rendimentos.
Segundo a Receita Federal, o preenchimento obrigatório do CPF dos clientes pretende evitar a retenção na malha fina de milhares de declarantes que preenchem a declaração do Imposto de Renda corretamente.
Em casos que envolvem pagamento de altos valores, alguns clientes eram obrigados a apresentar documentos comprobatórios ao Fisco.
Com a medida, os profissionais liberais passarão a ter o mesmo tratamento que pessoas jurídicas da área de saúde. Atualmente, as empresas de saúde são obrigadas a apresentar o CPF dos clientes na Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Demed).
Fonte: Exame