O governador Silval Barbosa (PMDB), de Mato Grosso, foi encaminhado à
Superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá. Durante a manhã,
policiais federais estiveram no apartamento do governador para cumprir
um mandado de busca e apreensão em um desdobramento da Operação Ararath,
que investiga crimes financeiros e lavagem de dinheiro.
Silval Barbosa entrou na Superintendência da Polícia Federal por um
acesso restrito aos policiais e longe de onde estão os jornalistas. Já o
advogado dele, Ulisses Rabaneda, disse que Silval foi até lá para tomar
conhecimento do teor da investigação e da busca e apreensão no
apartamento dele. O secretário de Comunicação do governo estadual,
Marcos Lemos, também está na Superintendência da Polícia Federal e
ratificou a informação do advogado, de que Silval quer detalhes sobre a
operação.
Investigação e prisão
O ex-secretário de estado Éder Moraes foi preso nesta terça-feira (20) pela Polícia Federal, durante a quinta fase da Operação Ararath. Na ação, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas casas do governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), do deputado estadual José Riva (PSD), do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo Almeida, do prefeito Mauro Mendes (PSB) e de outros políticos.
Há a informação de que um mandado de prisão foi expedido contra José
Riva, porém, a detenção ainda não foi confirmada. A ex-secretária de
estado Janete Riva, esposa de José Geraldo Riva, disse que os policiais estão dentro da residência do casal, no Bairro Santa
Rosa, buscando documentos. Ela confirmou também que há um mandado de
prisão contra o parlamentar e que ele deve ser preso. José Riva
acompanha o cumprimento dos mandados de busca na casa dele. A defesa de
Riva disse que ainda estava tomando conhecimento da operação para depois
se pronunciar sobre o assunto.
Pela manhã, empresários e advogados também estiveram na Polícia Federal
para prestar depoimento. Um dos empresários que esteve na Polícia
Federal para depor foi Ricardo Neves. O advogado dele, Ricardo Monteiro,
disse que o empresário foi chamado para depor devido a um empréstimo
feito junto a um banco. Monteiro explicou que o empréstimo foi feito
para a compra de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) localizada na
região da Serra de São Vicente.
O empresário Altevir Magalhães, dono de uma rede de supermercados,
também esteve na Superintendência acompanhado do advogado Jackson de
Sousa. "Ele foi chamado para prestar depoimento porque há alguns anos
fez um empréstimo de R$ 1,4 milhão em um banco. Foi um empréstimo legal.
Comprovamos que o dinheiro entrou e saiu da conta de forma legal",
disse o advogado.
Fonte: G 1
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