Pesquisa constatou que 25,6% dos homens na faixa entre 26 e 40 anos têm ejaculação rápida
O estudo realizado em 2002 sobre a vida sexual do brasileiro, idealizado
e coordenado pela médica psiquiatra Carmita Abdo, fundadora do ProSex –
Projeto de Sexualidade do Hospital das Clínicas, constatou que 25,6%
dos 831 homens pesquisados, na faixa entre 26 e 40 anos, têm ejaculação
rápida. Dos 749 homens que relataram ejaculação rápida, 44,6% ejaculam
logo após a penetração.
Os resultados gerais mostram uma presença significativa dessa
disfunção sexual masculina em nossa população e em todas as faixas
etárias. Porém, muitos homens desconhecem o problema, principalmente no
caso dos jovens, que acham normal a maneira como “funcionam”.
Podemos considerar como ejaculação rápida quando ela
acontece antes, durante ou logo após a penetração, independente da
vontade do homem. Em decorrência disso, ele não consegue satisfazer a
parceira em pelo menos 50% das relações sexuais, já que a mulher precisa
de maior tempo para atingir o orgasmo.
Problemas orgânicos podem ser uma das causas da
disfunção, como certas doenças neurológicas. Mas, os aspectos
psicológicos e comportamentais são os mais comuns. A ansiedade é a causa
principal, geralmente associada a diversas situações: preocupação com o
desempenho sexual, sentimentos de culpa, problemas financeiros e de
relacionamento do casal, entre outros.
A prática da masturbação concomitante a um quadro ansioso, na fase da
puberdade, pode levar à disfunção. Um exemplo disso ocorre quando o
adolescente se masturba rapidamente, no banheiro ou em seu quarto, e
quer chegar logo ao gozo com medo de ser surpreendido ou importunado.
Homens que têm transas rápidas durante um bom tempo também podem acabar
perdendo o controle ejaculatório, além de experimentar uma diminuição do
prazer.
Com o passar do tempo e tendo transas frustrantes, mais
ansiosos os homens ficam, maior quantidade de adrenalina produzem e mais
rapidamente ejaculam.
Caro leitor, pelo que descreveu esse é seu caso. Você já
usou medicamentos, talvez antidepressivos para diminuir o nível de
ansiedade, mas de nada adiantaram.
Para o êxito no tratamento, em muitos dos casos
combinamos uma medicação com a terapia sexual. A partir de técnicas
científicas e específicas, o homem desenvolve recursos para lidar com
sua ansiedade, faz um treino para adquirir o controle ejaculatório e
elabora questões ligadas às causas psicológicas, emocionais ou
comportamentais que deram origem ao problema. Procure um (a) terapeuta
sexual e faça uma avaliação.
2 comentários:
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Parabéns muito bom obrigado pela informação
ResponderExcluirobrigado pela informação sobre ó assunto obrigado
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