O papa Francisco 1º, nome adotado pelo argentino Jorge Mario Bergoglio,
escolhido hoje para suceder Bento 16, já sofreu duras críticas da
presidente da Argentina, Cristina Kirchner, após ele liderar uma
campanha contrária a união de pessoas do mesmo sexo. As críticas foram
feitas em julho de 2010, quando o Senado argentino aprovou o casamento
gay.
Na época, Bergoglio afirmou que a aprovação do casamento gay era um "ataque destrutivo ao plano de Deus" e que a adoção de crianças por homossexuais era uma maneira de discrimina-la.
Na época, Bergoglio afirmou que a aprovação do casamento gay era um "ataque destrutivo ao plano de Deus" e que a adoção de crianças por homossexuais era uma maneira de discrimina-la.
Após as declarações, o novo pontífice, então arcebispo de Buenos Aires,
sofreu uma reprimenda pública da presidente, que estava em Pequim, na
China, em viagem oficial. Kirchner acusou as lideranças religiosas
contrárias ao casamento gay de estarem nos "tempos das cruzadas".
"Eles estão retratando isso como uma questão religiosa e moral e uma
ameaça à "ordem natural", quando o que estamos fazendo é olhar para a
realidade", disse Kirchner.
Ele como representante da Igreja precisa defender a ideologia cristã a que segue, por isso condená-lo, mais do que hipocrisia é pura implicância. Quanto ao casamento gay aprova-lo na igreja seria ir contra tudo que se já falou até hoje, mas aprová-lo no meio civil, é uma obrigação do Estado em conceder a todos os seres humanos o seu direito a liberdade. Os pastores e padres deveriam interferir menos nos meios legais porque se Deus nos deu o Livre Arbitro para fazer as nossas escolhas, quem somos nós para interferir na decisão dos outros. E os gays e lésbicas deveriam buscar o seu espaço sem invadir o dos outros e sem tentar denegrir a imagem de outras crenças. Essa guerra é uma perda de tempo, com tantos problemas, a sexualidade de alguém é algo que provoca mais interesse do que questões como exploração infantil e pobreza.
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