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" O JUIZ " ALÉM DE UMA PARTIDA DE FUTSAL


FOTO : KÉRITA MATIAS
Fernando Aires Barcelos, 24 anos, estudante de educação física pela Universidade Federal de Mato Grosso, pólo Barra do Garças . Atua como arbitro de futebol há seis anos, a vontade de se tornar um “juiz de futebol” assim chamado por muitos, surgiu quando ainda tinha dezessete anos de idade. Fernando observava seus amigos que trabalhavam na área e afirma que se identificou com a arbitragem, principalmente na área do futsal.



O árbitro (no Brasil também chamado de juiz) é o indivíduo responsável por fazer cumprir as regras, o regulamento e o espírito do jogo ou desporto ao qual estão submetidos e intervir sempre que necessário, no caso quando uma regra é violada ou algo incomum ocorre. Geralmente os árbitros são designados/nomeados pelas organizações ou associações responsáveis pelas diferentes modalidades esportivas.

Arbitragem “juiz”  não é caraterizada uma profissão, o que a torna apenas uma complementação de renda. Os árbitros recebem por campeonatos realizados. Hoje não precisa ser formado para apitar jogos. A FIFA no futuro exigira ao menos um curso superior no caso Educação Física, para ser um arbitro nacional.

                A vida de arbitro de futebol não é fácil, ainda mais quando o mesmo é alvo de insultos de torcedores que estão no calor de uma partida de futebol. Com os ânimos exaltados o alvo mais fácil para a torcida é a arbitragem. Quem nunca insultou a mãe de um “juiz de futebol”? Às vezes no calor do jogo, não se nota que ali dentro da quadra o arbitro acima de tudo, é um ser humano com sentimentos. “Respiramos fundo, contamos até dez e seguimos em frente, estamos ali para trabalhar e não para agredir ninguém” afirma Barcelos.
Uma partida de futebol requer atenção em cada lance, por isso existem regras que são ensinadas e colocadas em prática a cada partida apitada por um profissional da arbitragem, o juiz.  Os cartões amarelos são aplicados em faltas leves, mas “dependendo a gravidade o cartão pode ser vermelho o que acarreta na expulsão do jogador”. Em uma partida de futebol não somente os jogadores correm o risco de levarem cartão e serem expulsos, mas os técnicos e os reservas também.

                 Fernando desempenhou um excelente serviço juntamente com a equipe de árbitros que estavam trabalhando no XXIV- Campeonato Municipal de Futsal, realizado no mês de julho no ginásio de esporte Prof.ª Elzinha Lizardo Nunes, em Alto Taquari. Fernando revela ao nosso blog que já pensou em desistir por causa dos insultos, mas o amor pela profissão o faz continuar. “Relevo os insultos, faço de conta que não é comigo, nós trabalhamos muito o psicológico”.
               
Não se pode ter um bom jogo se não tiver uma boa arbitragem.

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